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É fato que alguns modelos de negócio B2B no segmento de tecnologia, só se viabilizam com processos de vendas virtuais, agora por outro lado, é fato que muitos são inviabilizados.

"Pessoas compram de pessoas" e o contato humano fortalece essa máxima e ela impera sempre independentemente do valor do negócio.

Essa onda de "virtualização da venda" no segmento de TI foi provocado por empresas start up que normalmente comercializam ofertas extremamente simples a tickets muito baixos.

Algumas empresas com tickets altos e ofertas complexas andaram se empolgando com esse modelo e estão literalmente quebrando a cara.

Misturaram tudo. Acharam que como muitas visitas comerciais não geravam resultado, o bom seria adotar o modelo de vendas virtuais.

Visitas comerciais que não geram resultado? Acontece quando ela é mal planejada ou mal executada, ponto!

Ofertas complexas e com tickets maiores requerem interação humana e isso acontece no mundo inteiro.

Misturar algumas atividades virtuais é bem diferente de adotar a estratégia de atendimento virtual.

Vejam o que está acontecendo nesse momento com a utilização das redes sociais: Nunca tivemos tantas pessoas interagindo ao mesmo tempo que nunca tivemos tantas pessoas se sentindo sozinhas. Claro, estão isoladas.

Portanto esse post dá uma péssima notícia para aqueles que literalmente estão endeusando o processo de vendas virtual no ambiente B2B com tickets mensais maiores.

Cada caso é um caso. Cada oportunidade é uma oportunidade e tem suas variantes, mas a "regra é clara": negócios maiores requerem interação presencial.

Hoje vivenciamos um momento inusitado, onde estamos sendo obrigados a nos manter distantes, mas em breve o momento passará e quando passar, cuidado para que não tenha internalizado um conceito equivocado de vendas.


Não é uma das maiores empresas do mundo por acaso

Um dos indicadores de sucesso de qualquer empresa de tecnologia é seu plantel de técnicos.

Quando fazemos nossa consultoria um dos itens que levantamos é justamente como a empresa trata desse poderoso recurso e muitas vezes o processo é desprezado ou subvalorizado.

Vamos ver o que o CEO da Sap disse recentemente na Europa sobre a preocupação dele quanto a este tema.

Christian Klein diz que bloco precisa “fazer melhor” para se tornar competitivo com a geração de talentos de locais como Estados Unidos e Ásia

Christian Klein, CEO da SAP disse que o continente precisa “fazer melhor” e construir uma pipeline de talentos se não quiser ficar para trás dos Estados Unidos e da Ásia em tecnologia, de acordo com reportagem do jornal Financial Times.

A companhia, que é a maior empresa de software da Europa, está ajudando a UE a construir sua própria infraestrutura de dados. Embora Klein acredite que a região tenha condições de construir mais empresas como a SAP, ele diz que há "claramente uma falta de talento" na região de origem da empresa.

"Quando temos vagas abertas para um engenheiro de software na Europa, vejo que cerca de 20 a 30 pessoas se candidatam ao cargo", disse ele. “Quando ofereço a mesma posição na Ásia, tenho centenas de pessoas que querem ter esse mesmo emprego. E, é claro, também nos EUA, você vê, quando está perto de ótimas universidades, você tem um ótimo acesso a talentos”.

A Comissão Europeia tem um plano para melhorar este cenário e aumentar a soberania tecnológica do bloco. De acordo com o jornal, este plano, apresentado no início do ano, quer garantir que a Europa tenha condições de competir com os EUA e a Ásia em inteligência artificial e na análise e uso de dados.

Bruxelas disse também que gastará 600 milhões de euros para treinar mais de 250.000 pessoas em toda a Europa com habilidades tecnológicas avançadas.

O bloco ainda planeja construir a Gaia-X, uma rede de computação em nuvem e serviços de dados, que será protegida pelas leis da UE e oferecerá uma alternativa aos fornecedores norte-americanos Amazon, Microsoft e Google, diz a publicação.

Treinamento

A SAP emprega mais de 100 mil funcionários em todo o mundo, com cerca de 25.000 com sede na Alemanha, porém, realiza a maior parte dos seus negócios no exterior, sendo os EUA seu maior mercado único, respondendo por cerca de um terço de sua receita.

Em meio a uma grande transformação de negócio para uma base em nuvem, a empresa colocou seus maiores laboratórios de desenvolvimento de nuvem na Ásia e na América, com bases em Palo Alto, Vancouver, Seattle, Bangalore e Xangai, entre outros. Na Califórnia, a SAP abriu, recentemente, um centro de inovação, segundo a reportagem, devido à sua proximidade com universidades com habilidades em IA.

Créditos: Computerworld - CW


Uma das atividades que mais fazemos (ou deveríamos fazer) nas empresas de tecnologia é educar nosso time, seja em produto, governança, tecnologia ou na gestão de relacionamento com clientes, colaboradores e terceiros.

Quando necessitamos passar uma informação muitas vezes utilizamos métodos errados, ou seja, nos utilizamos dos métodos propostos pela Pedagogia (ensino de crianças).

A questão é que não servem para ensinar adultos, pois o adulto já possui uma barreira natural que são seus conhecimentos teóricos e práticos advindos de sua experiência pessoal.

Crianças "aceitam" mais facilmente as coisas justamente por não terem ainda a vivência que lhes permita comparar e julgar informações.

Parece óbvio não é? Mas infelizmente nós como profissionais acabamos por utilizar estas mesmas técnicas que são capazes de por fim ao nosso nobre objetivo de ensinar ao nosso time novos conceitos.

Temos que nos utilizar da Andragogia que passa pelas seguintes etapas:

  • Exposição da informação

  • Debate

  • Reflexão

  • Busca de informação

  • Aceitação

  • Uso da informação

  • Performance

  • Incorporação

Essas etapas podem ser mais resumidas ou ainda mais detalhadas conforme a linha de aprendizagem de determinados instrutores, mas reflete o método.

Exposição da informação

Temos que apresentar a informação da maneira mais neutra possível para que a pessoa não interprete que somos ardente defensores do assunto (se formos muito ardorosos na exposição e defesa das ideias poderemos gerar desconfiança).

Debate

Se estivermos em grupo debatemos a ideia colhendo algumas percepções sobre o assunto para que efetivamente sejam consideradas para análise individual.

Reflexão

É necessário que o adulto pense de forma holística (integrada) sobre o assunto apresentado onde serão evidenciados potenciais efeitos na aplicação do novo conceito.

Busca de informação

É importante que se dê um tempo para que o adulto pesquise sobre o assunto para consolidar ou mudar sua percepção.

Aceitação

Esse é o momento crucial, pois se não se aceitar bem o conceito ou pelo menos der uma boa chance (uma colher de chá) para ver se funciona, provavelmente irá descartá-lo ou utilizá-lo de maneira forçada gerando péssimos resultados.

Uso da informação

O teste prático é um pré-requisito. O adulto "tem que ver para crer", portanto temos que considerar formas de experimentação e medição.

Performance

Se a etapa anterior for bem executada, ele conseguirá obter boa performance se tiver a oportunidade de repetir o uso do conhecimento com certa constância, pois boa performance só se obtém com uso contínuo.

Incorporação

Finalmente o novo conceito estará definitivamente incorporado, pois a partir de então o adulto começa a sugerir melhorias dentro do novo conceito.

Seminários, palestras, treinamentos padrões presenciais ou em EAD servem apenas para as fases iniciais do aprendizado, sem o devido acompanhamento do adulto nas fases de: uso da informação, performance e incorporação poderemos ter investido tempo em vão.

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